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CRÔNICA: Espadas e Dragões – A batalha de Racecourse Ground

Na terra distante de Gales, existe uma vila ao norte chamada Wrexham. Neste mesmo lugar, existe um exército chamado Red Dragons que, apesar de sua longividade, há muito tempo em sua história não consegue estar na elite das grandes batalhas. Porém este cenário estava mudando, muitos guerreiros de destaque foram surgindo e alguns foram recrutados para uma batalha que poderia mudar suas vidas.

O combate tão esperado aconteceria em seu próprio campo de batalha, e além dos grandes guerreiros que estariam em campo, seus companheiros da comunidade estavam ao seu lado incentivando e gritando a seu favor. A seu favor, estariam os grandes guerreiros, Hayden, O’Connor, Palmer e o guerreiro lendário Paul Mullin, guerreiros extremamente unidos, mesmo dispondo de um menor poderio bélico. Do outro lado do campo de batalha, estavam alinhados e prontos o exército de Sheffield, vindo do leste com toda a soberba e com suas espadas nas mãos, que conduziam com habilidade.

A batalha estava por começar e ao lado dos residentes de Wrexham estava o espirito de Bran o abençoado, o orgulho Gales jogava a favor contra a ameaça inglesa, os gritos de apoio e euforia eram fortes e a batalha começou:

Logo no inicio da batalha, as linhas defensivas dos Dragons foi quebrada e as espadas de Sheffield conseguiram sair em vantagem. Neste momento tudo estava perto do colapso, ainda mais que dois guerreiros de Wrexham sofreram baixa, porém ninguém imaginava que do lado dos guerreiros galeses seu panteão de deuses estava agindo em nome dos seus guerreiros, sua comunidade resgatava a ajuda necessária que os grandes combatentes precisavam, neste momento era possível ver em cada rosto galês a imagem de Branwen, e a esperança ja retomava em seus corações.

Foi uma primeira etapa difícil de combate, com muitas chances dos dois lados, mas o ataque estava com dificuldade de furar as linhas inimigas. Eis que entra em cena o grande comandante dos Dragões, Phil Parkinson, que buscou motivar seus guerreiros para uma investida que poderia romper os escudos adversários.

Com um grande foco e bravura de seus compatriotas, os Dragons começaram atacar o front inimigo, Mullin flutuava por todo campo de batalha levando perigo para as defesa inimiga, vendo a dificuldade da batalha buscou usar mais a sua arma secreta, o canhão Tozer, e em uma dessas tentativas, as barreiras inimigas foram quebradas, e agora estava tudo igual. Os dragões ateavam fogo na batalha, munidos de suas armas com maestria, acuavam o adversário e desta vez do lado esquerdo se ouve um estrondo, eram os escudos de Sheffield não resistindo a todo poderio da cavalaria pesada de Wrexham, O’Connor desliza sua arma sem dó fazendo pela primeira vez na batalha estarem em vantagem.

Os minutos foram se passando e a euforia e ansiedade fez com que o cavaleiros do Dragão sofressem, e sentisse mais um golpe, o poder escondido das Espadas de Sheffield estava desabrochando nas entranhas galesas, mas a esperança estava do lado vermelho.

Ainda faltava o lendário Mullin mostrar suas garras, ele corria, suava, batia, fez tudo o que era possível e impossível para vencer aquela batalha, e em um momento abençoado, fez mais uma vez os escudos adversários ruírem, o estrondo foi gigante, todos os corvos se espantaram com o som que se fez em Racecourse será lembrado por gerações, estavam liquidando a batalha, estavam confiantes, mas o inimigo buscou suas ultimas forças nos últimos instantes de batalha e o que pode se ver nas expressões de todos galeses foi decepção, a muralha foi invadida.

Essa batalha se deu fim, e outra batalha foi marcada para decidir quem poderá conquistar as terras bretãs, a história continua.

Texto de Roger Castilho, membro da Comunidade Wrexham Brasil

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